Membros de agremiações do Carnaval do Recife e Interiores participando da reunião na Prefeitura do Recife para debater as mudanças propostas pela Secretaria de Cultura para 2018, Foto de Alexandre L'Omi L'Odò.
QUEREMOS RESPEITO À TRADIÇÃO DO CARNAVAL DO RECIFE!
Ontem, 30/10, eu, como Conselheiro de Políticas Culturais do Recife da área de Patrimônio, estive presente na reunião das agremiações do Carnaval, para debater detalhes do Concurso das Agremiações 2018.
Fui defender, baseado no Decreto Federal 6040, de 2007, que institui a política nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, a posição contrária à proposta da Prefeitura, de mudar as datas do tradicional Concurso para a semana pré do Carnaval, sob a justificativa de "ser melhor para a cultura popular", no tocante à estrutura, segurança, cobertura da mídia, etc. Inclusive, propondo mudança de local - da Dantas Barreto, para o Forte do Brum...
Há muitos anos denunciamos a péssima estrutura disposta para a cultura popular, que é o centro das atenções do nosso Carnaval, mas que ainda não recebe o devido tratamento da instituição. Contudo, a proposta da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura não me parece respeitosa, no tocante à preservação da traição de nosso Carnaval e do respeito aos Povos Tradicionais.
Ao invés da Prefeitura propor acréscimos em recursos financeiros, estrutura, segurança e cobertura da mídia... Apresentaram uma proposição desestruturadora do cosmo tradicional desses povos. Toda cultura popular estes anos todos se organizam entorno desta atividade típica e tradicional do Carnaval. Romper essa cultura é perigoso e fere as leis federais e internacionais que defendem os Povos e Comunidades Tradicionais.
Vamos ficar atentos e atentas. Queremos melhora de estrutura e respeito por parte da Prefeitura, não mudanças que servem apenas para atender os interesses da instituição que não consegue garantir mais orçamento para dar o devido respeito aos grupos que compõe o belo mosaico da diversidade cultura de Pernambuco.
Aconselho, como Conselheiro de Cultura da Cidade, que a Prefeitura rompa internamente com seu racismo institucional e histórico, e olhe para a cultura popular com o merecido respeito que lhe é devido. Criar coragem de fortalecer esse orçamento, é uma decisão política que o povo quer ver. A cultura popular quer protagonismo, e não ser subestimada. Não proponham o incabível.
As leis estão aí para nos orientar e nos defender. Vide, artigo 2° do Decreto 6040.
Estamos de olho!¨
Fui defender, baseado no Decreto Federal 6040, de 2007, que institui a política nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, a posição contrária à proposta da Prefeitura, de mudar as datas do tradicional Concurso para a semana pré do Carnaval, sob a justificativa de "ser melhor para a cultura popular", no tocante à estrutura, segurança, cobertura da mídia, etc. Inclusive, propondo mudança de local - da Dantas Barreto, para o Forte do Brum...
Há muitos anos denunciamos a péssima estrutura disposta para a cultura popular, que é o centro das atenções do nosso Carnaval, mas que ainda não recebe o devido tratamento da instituição. Contudo, a proposta da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura não me parece respeitosa, no tocante à preservação da traição de nosso Carnaval e do respeito aos Povos Tradicionais.
Ao invés da Prefeitura propor acréscimos em recursos financeiros, estrutura, segurança e cobertura da mídia... Apresentaram uma proposição desestruturadora do cosmo tradicional desses povos. Toda cultura popular estes anos todos se organizam entorno desta atividade típica e tradicional do Carnaval. Romper essa cultura é perigoso e fere as leis federais e internacionais que defendem os Povos e Comunidades Tradicionais.
Vamos ficar atentos e atentas. Queremos melhora de estrutura e respeito por parte da Prefeitura, não mudanças que servem apenas para atender os interesses da instituição que não consegue garantir mais orçamento para dar o devido respeito aos grupos que compõe o belo mosaico da diversidade cultura de Pernambuco.
Aconselho, como Conselheiro de Cultura da Cidade, que a Prefeitura rompa internamente com seu racismo institucional e histórico, e olhe para a cultura popular com o merecido respeito que lhe é devido. Criar coragem de fortalecer esse orçamento, é uma decisão política que o povo quer ver. A cultura popular quer protagonismo, e não ser subestimada. Não proponham o incabível.
As leis estão aí para nos orientar e nos defender. Vide, artigo 2° do Decreto 6040.
Estamos de olho!¨
Alexandre L'Omi L'Odò.
Conselheiro de Políticas Culturais do Recife
alexandrelomilodo@gmail.com