Espaço internacional de discussão e troca de saberes. Local para estreitar nossas negras discussões e lucubrações sobre a Música Percussiva (Yorùbá/afro-descendente e nordestina) e as religiões das matrizes indígenas e africanas, além de todo o seu imaginário histórico, social, cultural e pedagógico. Local de exposição de vivências práticas com a religião negra!!!
Temos até o dia 30 de setembro pra votar gente, estou muito bem votado, mas preciso de meus amigos pra vencer esta empeleitada com meus 3 cartazes que estão concorrendo.
Para votar é fácil, você entra no site www.consciencianegra.com.br, clica em "Cartazes" e acha lá entre os muitos que tem, os meus 3. É muito fácil, e dou uma dica: Para poder votar mais, abra mais de uma janela com servidores diferentes como o "Internet Explore", o "Mozilla" e o "Google Chrome", daí você poderá votar três vezes a cada ciclo de 15 minutos, pois só se vota assim, devagarinho...
Bom, conto com vocês nessa guerra pela Consciência Negra, para trazer para Pernambuco, este troféu!
Arte de Massapê Poesia para mim e o Mestre Galo Preto
Recebi hoje por email esta linda montagem que o poeta, artista plático, percussionista, fotógrafo e pensador Massapê me enviou. Ele reuniu várias fotografias feitas por ele no V Kipupa Malunguinho, Coco na Mata do Catucá, evento que aconteceu no último dia 19 de setembro de 2010 nas matas do Engenho Pitanga II, em Abreu e Lima - PE. Com sua sencibilidade profunda, escreveu esta poesia que dedicou à mim e ao Mestre Galo Preto, coisa que me deixou extremamente feliz em saber que ele sentiu a força da Jurema Sagrada, que o inspirou.
Resultado do Mapeamento dos Terreiros de Candomblé, Jurema e Umbanda de Pernambuco será entregue a sociedade nesta quarta feira dia 22 de Setembro de 2010.
A “Pesquisa Socioeconômica e Cultural de Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro” é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e da Fundação Cultural Palmares/MINC em acordo de cooperação com a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e a Cultura). A Associação Filmes de Quintal, Associação sem fins lucrativos sediada em Minas Gerais, foi a executora do projeto, tendo sido habilitada no edital público de nº 0173/2009, Projeto 914BRA3026.
A pesquisa teve como objetivo o mapeamento e o levantamento de informações socioeconômicas e culturais, com foco em questões de segurança alimentar e nutricional, das comunidades tradicionais de terreiro e de seus entornos. O trabalho, de abrangência nacional, foi realizado nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Porto Alegre (RS) e Recife (PE) visando coleta de dados e produção de conhecimentos específicos acerca dessas comunidades.
Nesse sentido, a consecução desta iniciativa tem como expectativa política e social a construção de ações estruturantes entre os governos federal, estaduais e municipais que reconheçam, respeitem e promovam a cidadania para as comunidades de terreiro no Brasil.
Mapa da Região Metropolitana do Recife
O trabalho desenvolvido em Recife e Região Metropolitana teve início no mês de maio e se estendeu até a data de 31 de agosto. Uma equipe de 17 pesquisadores, formados em sua maioria por membros dos terreiros, mas também por estudantes universitários, percorreu as 14 cidades que formam a área metropolitana pernambucana (Recife, Jaboatão do Guararapes, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassú, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Moreno, Itapissuma, Araçoiaba, Ilha de Itamaracá e São Lourenço da Mata) localizando, pesquisando e fotografando esses espaços religiosos. No total foram visitados mais de 1500 endereços localizando-se mais de 1300 terreiros em atividade na região. Esse número, claro, não corresponde a totalidade, impossível de ser alcançada, mas já dá uma dimensão da amplitude e força que esses cultos ocupam no universo religioso pernambucano.
É importante destacar o papel protagonista e cooperativo da sociedade civil durante todo o processo. Para além de uma conquista das comunidades de terreiro, durante o trabalho elas puderam participar de maneira ativa a partir da criação de um “Comitê de Acompanhamento” dos trabalhos formado por lideranças religiosas, entidades representativas e gestores que se reunia mensalmente com a coordenação da pesquisa.
O ato do próximo dia 22 de setembro, que contará com a presença de representantes do Governo Federal (MDS e SEPPIR), atores políticos locais, lideranças religiosas, entidades representativas e o “povo de santo” em geral tem como objetivo relatar as etapas percorridas e apresentar à sociedade pernambucana os resultados desse inédito inventário.
SERVIÇO:
Auditório da Fundação Joaquim Nabuco
Rua Henrique Dias, 609 – Derby
Data: 22 de setembro
Horário: 15 hs
Responsável: Rafael Barros (Presidente da Associação Filmes de Quintal e Coordenador dos trabalhos em Recife e RM)
Malunguinho Histórico e Divino 175 anos resistindo! II Semana Estadual da Vivência e Prática da Cultura Afro Pernambucana. Lei Malunguinho 13.298/07.
19 de Setembro - Domingo Saída dos ônibus às 07h Local: Matas sagradas do Engenho pitanga II - Abreu e Lima.
Kipupa significa união, agregação de pessoas, associação de indivíduos em prol de algum objetivo, este termo também dá nome a uma cidade na República Democrática do Congo, que se formou pela agregação de refugiados da guerra civil para formarem um gigante quilombo de esperança e reconstrução de sua liberdade e identidade.
Malunguinho, vem do vocábulo Malungo que significa camarada, amigo, companheiro de bordo e de lutas, palavras pertencentes ao tronco lingüístico Kimbundo, língua falada em Angola, país de que vieram estes negros guerreiros. Malunguinho é o título dado aos líderes quilombolas pernambucanos que no século XIX fizeram ferver a capital, na luta por liberdade, reforma agrária e seus direitos. Este nome tabém é dado a Divindade patrona do culto da Jurema Sagrada, o Rei Malunguinho, que é caboclo, mestre e trunqueiro (Exú de jurema).
O KIPUPA Malunguinho nasce em 2006 do anseio de resgatar e dar visibilidade a nossas lideranças históricas negras/indígenas negadas pela historiografia oficial, a exemplo do líder negro Malunguinho e tantos outros, destacando o papel de Pernambuco na resistência negra no Brasil. Determinamos o mês de Setembro para realização anual do evento em homenagem ao ultimo líder do Quilombo do Catucá, o João Batista que teve sua data de morte comprovada a partir de documentos existentes no Arquivo Publico Estadual Jordão Emerenciano, em 18 de setembro de 1835.
Em 2007, nossa articulação, conseguiu aprovar a lei 13.298/07, a Lei Estadual da Vivêncai e Prática da Cultura Afro Pernambucana, a Lei Malunguinho, apresentada e aprovada pelo Deputado Isaltino Nascimento do PT, que institui no calendário oficial do Estado uma semana para atividades relacionadas à Maluguinho e a cultura que o cerca, em especial a Jurema.
O Quilombo Cultural Malunguinho, entidade idealizadora e realizadora do evento, implanta a partir da realização do I° Kipupa Malunguinho, ocorrido em setembro de 2006, um calendário permanente para comemorações e homenagens às lideranças negras históricas, fundando a trsdição do coco do Catucá, com diversos sacerdotes e sacerdotisas da Jurema e do candomblé, artistas, pesquisadores, políticos e estudiosos da cultura e das ciências humanas, além da comunidade onde acontece o vento.
O objetivo do evento é manter viva a memória e história dos líderes quilombolas, construindo o sentimento de pertencimento e reconhecimento nacional a estes líderes negros, através das discussões de temáticas sócios- educacionais e culturais, com a participação de sacerdotes e sacerdotisas da Jurema Sagrada, do Candomblé (Xangô), pesquisadores, estudiosos, mestres e mestras da cultura tradicional e popular, músicos e interessados, materializando em matas fechadas do antigo quilombo de Malunguinho uma possibilidade de imersão na vivência e prática na cultura afro indígena pernambucana, através de debate, ritual (liturgia da Jurema) e o grande coco da mata, com mestres de renome como Mestre Galo Preto, Mestra Eliza do Coco, Mestre Ze de Teté, entre outros que tem na tradição cotidiana o contato com nossas matrizes fundadoras da identidade nacional.
Todo evento é para homenagear e reconhecer Malunguinho, líder negro que elevou-se à divindade na Jurema Sagrada, assumindo a patente de Rei da Jurema, se firmando na tradição oral e teológica nordestina como defensor espiritual, posto este que o diferencia de Zumbi dos Palmares que não “baixa” nos terreiros, mas que os une enqunato personagens inprescindíveis nas lutas históriocas negras por liberdade no Brasil.
O Kipupa Malunguinho, Coco na Mata do Catucá é um evento único no gênero. Nele o participante poderá conhecer parte de nossa história que não está nas escolas nem nos livros. Poderá brincar e vivenciar coletivamente a experiência de adentrar nas tradições menos acessíveis ao público, por serem na maioria religiosas/culturais.
Todo roteiro é feito para poder-se experienciar a vida daqueles negros e negras que ali (matas do engenho Pitanga II- Abreu e lima - Catucá) lutaram, viveram e morreram.
Roteiro:
7h. Saídas dos ônibus e dos terreiros e municípios;
8h. Encontro dos ônibus e pessoas na Prefeitura de Abreu e Lima;
9h. Chegada na mata.
9h. e 20min. Abertura com diálogo e palestra sobre Malunguinho (normas do evento)...
10h. Entrada na mata com ritual religioso para Malunguinho e os donos da mata;
10h. e 30min. Ritual para Malunguinho com Juremeiros e povo de terreiro (gira, cânticos, louvações e obrigação coletiva);
11h e 40min. Descida ao centro da Mata do Catucá, arrastão do coco de mata à dentro...
12h. e 20min. Coco na Mata com os mestres e mestras do coco e da Jurema.
15h retorno para almoço tradicional da Jurema;
15... Mais coco...
17. Fechamento e retorno do comboio de Malunguinho àos seus municípios.
Programação cultural
Mestre Galo Preto
Grande Mestre da tradição do coco nordestino. Participante ativo no Kipupa Malunguinho desde 2008, o Mestre Galo Preto é a maior representação da cultura quilombola negra do coco, hoje, vivo. Com seus 75 anos de idade e 66 anos de carreira, levará às matas do Catucá, a mais pura poesia de repente e embolada, os cocos de seus antepassados e a sua pisada clássica do trupé do agreste meridional de Pernambuco. Foto de Roberta Guimarães.
Forterepresentante do coco da zona da mata, o mestre Zé de Teté, traz todo som e poesia "pesada" da cidade de Limoeiro/PE. Com sua família, amogos e percussionistas, mostra no entoar de seus cânticos toda fortaleza de sua cultura consciente e dinâmica.
Com toda ciência do repente e das melodias de viola, o jovem Adiel Luna, trás consigo as insígneas da cultura nordestina, em especial o coco e o repente. Com o Grupo Coco Camará, do município de Camaragibe, canta em versos e poesia toda vivência e luta do artista nordestino. Ele é um dos mais promissores jovens mestres do coco, e, com ele vem o brinquedo da sambada da LAIA e toda força da nova música pernambucana.
Este grupo reúne em si os festejos tradicionais do terreiro Xambá, local sagrado do culto aos Orixás e Eguns, no Portão do Gelo, em Olinda. Jovens, são todos parentes familiares que transformaram do brinquedo de seus ancestrais um novo caminho para o reconhecimento das raízes negras e indígenas do povo de terreiro. Com forte representatividade nacional, o Grupo Bongar, leva de mundo a fora a cultura do coco da Jurema, uma batida única de seu terreiro, identificada pelo rufar da alfaia de macaíba, percutida genialmente por Iran (Iranildo), percussionista do grupo. Palavras chaves deste trabalho são: Arte, espiritualidade e muito rítmo forte!
2° Semana Estadual da Vivência e Prática da Cultura Afro Pernambucana.
Lei Malunguinho 13.298/07
De 12/09 à 01/10 de 2010.
Malunguinho Histórico e Divino 175 anos resistindo!
A 2° Semana Estadual da Vivência e Prática da Cultura Afro Pernambucana,
Lei Malunguinho 13.298/07 tem como objetivo consolidar o diálogo entre as diversas religiões de matrizes africanas e indígenas com a sociedade civil e a cultura de tradição, escolas e academias, com o intuito de celebrar a memória do líder negro e divindade do culto da Jurema Sagrada, Malunguinho, personagem da história do Brasil, assassinado no dia 18 de setembro de 1835, no município de Maricota, hoje Abreu e Lima.
Visamos também garantir a expressão da diversidade presente nas atividades, possibilitando a articulação entre pessoas e grupos, além da participação plural e intensa dos povos de terreiro nos processos de discussão política e social, cultural e teológica, garantindo a troca de saberes com a função de contribuir para o fim do racismo, da intolerância religiosa e da desmistificação de nossa história negra e indígena marginalizada (lei 11.645/08).
“Na mata tem um caboclo
Todo vestido de pena
Este caboclo é Malunguinho
Ele é rei lá da Jurema”!
A expressão de uma articulação do povo da Jurema Sagrada. IV Kipupa Malunguinho. Foto de Massapê. 2009
Programação Completa
Segunda 13/09
Abertura oficial da semana de Malunguinho- Gira de Diálogos audiovisuais afro-indígenas.
Hora: 19 às 22h
Local: Teatro do Parque
Mostra de vídeos e discussão sobre a Jurema Sagrada e Malunguinho:
Malunguinho, O Guerreiro do Catucá, O Rei da Jurema UNICAP/QCM, 2008
A Ciência dos Encantados – UNICAP, 2007
I Kipupa Malunguinho, a fundação da tradição do Catucá. De Felipe Peres Calheiros
Malunguinho Histórico Divino – 2009
Quarta 15/09
8h e 30min.
Gira de Diálogos Itinerantes
Seminário para professores e diretores de escolas públicas do Estado.
Tema: “Intolerância Religiosa, Aqui Não – Por uma escola pública verdadeiramente laica”
Local: São Lourenço da Mata
Quinta 16/09
14h.
Gira de Diálogos Itinerantes
Seminário – Religiões de Matrizes Africanas e Indígenas e Meio Ambiente, Desafios do Século XXI.
Local: Clube Rerun Novariun (Tiúma) e Praça de Tiúma
São Lourenço da Mata
Atividades complementares:
- 16h 30min.Plantio de uma muda de Baobá na Praça de Tiúma;
- 17h. Apresentação do Grupo de Teatro de Fantoches Baobá com o espetáculo: “Baobá; Semente que veio da África”;
- 17h. 30min. Roda de Capoeira;
- 18h Show com o Maracatú Raízes de Pai Adão (Grande Vencedor do Carnaval 2010 do Recife em sua Categoria);
- 19h Roda de Coco – Show com o ícone da Cultura Popular de Pernambuco Mestre Galo Preto.
Domingo 19/09
V Kipupa Malunguinho, coco na mata do Catucá
07h (Saís dos ônibus dos municípios e terreiros)
Local: Matas sagradas do engenho Pitanga II Abreu e Lima
“O que é consciência negra para você?” O Governo do Estado de São Paulo, por meio de sua Secretaria de Estado da Cultura, lança a Campanha Consciência Negra em Cartaz. A “consciência negra” é um dos mais emblemáticos discursos produzidos pelo movimento negro brasileiro e internacional desde a década de 1960. Este discurso visa fazer com que o cidadão consciente, negro ou não, deve informar, conscientizar os cidadãos não esclarecidos sobre o racismo, a violência, a discriminação que os negros sofrem no Brasil e fora dele, inclusive na África.
Mestre Galo Preto. Foto de Roberta Guimarães. Cartaz criado por L'Omi. Vote nele na campanha
A “consciência negra”, hoje em dia e nesta campanha, em especial, não é um patrimônio exclusivo do movimento negro, nem tão pouco dos negros militantes, mas de todos (brancos, amarelos e indígenas) os indivíduos e grupos que lutam pela melhoria das condições sociais, econômicas e psíquicas da população negra.
Ao participar desta campanha, você estará dizendo o que é “consciência negra” para você, para os seus parentes e amigos, para o mundo que te envolve. Assim, conscientizará pessoas conhecidas e desconhecidas sobre a necessidade de se construir um mundo menos violento, mais fraterno, mais democrático e republicano.
Objetivos
O objetivo desta campanha é realizar uma discussão sobre as várias questões que envolvem a temática da consciência negra. E tal discussão será realizada através da elaboração de uma peça gráfica, o cartaz, buscando com isso o envolvimento e reflexão da população sobre o tema sugerido através da seguinte pergunta: “O que é consciência negra para você?”, as várias respostas a essa questão deverão aparecer expressas nas ideias dos participantes.
Mestre Galo Preto e o Galo do pandeiro. Foto de Roberta Guimarães. Cartaz criado por L'Omi.
Participação
Os participantes deverão ser pessoas físicas, de qualquer idade, residentes ou não no estado de São Paulo. Poderão participar designers gráficos, publicitários, artistas plásticos, estudantes e o público em geral. A inscrição poderá ser feita em nome de uma pessoa ou equipe.
O que é um CARTAZ?
Cartaz é uma peça gráfica fixada em lugares públicos contendo informações, divulgação de eventos culturais ou de campanhas sociais. A compreensão de sua mensagem deve ser imediata. As imagens e palavras devem ter uma força expressiva.
No site, teremos o “Blog Consciência Negra”, onde estarão disponibilizados os mais variados conteúdos, explicações, exemplos, bem como mostras virtuais de cartazes temáticos, para que os participantes, inscritos ou não na campanha, possam ir informando-se sobre o já realizado e proporem suas próprias idéias na linguagem visual que preferirem. A pergunta-tema, “O que é consciência negra para você?”, serve de inspiração para a confecção livre do cartaz. Os cartazes podem ser realizados utilizando-se somente palavras ou palavras e imagens. Os participantes que optarem pelo uso só de palavras podem utilizar vários tipos de desenhos de letras, variações de cor e tamanho. Caso a opção seja também pelo uso de imagens, estas podem ser desenhos ou fotos.
**Dica para votar em meus cartazes: Entre no site http://www.consciencianegra.com.br/, clik no link "As Mais Votadas" e espere aparecer um dos meus 3 cartazes que estão concorrendo. Clik em um deles e você poderá ver os três em uma só página, daí é só votar a vontade! Ajuda galera, Pernambuco tem que levar essa.
Sacerdote juremeiro e do culto aos Orixás (Egbomi), é mestrando em Ciências da Religião pela UNICAP, graduado em licenciatura plena em História, pela Universidade Católica de Pernambuco - 2014.
É membro do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa da Presidência da República, e do Conselheiro de Políticas Culturais do Recife. Milita nos campos das políticas públicas.
Tem experiência na área de educação, com ênfase em educação social, artística, musical e afro indígena teológica. Desenvolve trabalhos nas áreas de pesquisa, reconhecimento e preservação de patrimônio imaterial.
Tem publicado artigos científicos sobre temas relacionados a religiosidade da jurema sagrada, nos âmbitos de sua teologia e história. Ensina língua, história e cultura yorùbá, do coco e da Jurema sagrada. Desenvolve carreira de artistas e produz filmes/documentários.
É coordenador geral do Quilombo Cultural Malunguinho e desenvolve projetos de pesquisas com povo de terreiro.
Realizador há 10 anos do Kipupa Malunguinho (encontro nacional dos juremeiros), tem estimulado uma movimentação política de fortalecimento do Povo da Jurema entorno de sua história e religiosidade.