Espaço internacional de discussão e troca de saberes. Local para estreitar nossas negras discussões e lucubrações sobre a Música Percussiva (Yorùbá/afro-descendente e nordestina) e as religiões das matrizes indígenas e africanas, além de todo o seu imaginário histórico, social, cultural e pedagógico. Local de exposição de vivências práticas com a religião negra!!!
Galo Preto, mestre pernambucano do coco, fala sobre quando conheceu Sivuca e Jackson do Pandeiro
Na última sexta-feira o Cine Banguê exibiu o documentário "Galo Preto - O Menestrel do Coco", sobre o embolador, repentista, sambista e cantor de coco Galo Preto, de Pernambuco. No filme, Galo Preto conta que conheceu Sivuca aos 12 anos de idade.
Após a linda exibição do filme/documentário "Galo Preto, o menestrel do coco" 47'min. de Wilson Freire, os cineastas, produtores, documentariastas e os premiados do festival se reuniram para parabenizar o Mestre Galo, o público em geral adorou e aplaudiu de pé o média metragem que traz muita historia importante sobre o coco e muitas surpresas sobre da caminhada de vida deste Mestre pernambucano.
Em breve realizaremos o lançamento oficial deste filme em Pernambuco.
Alexandre L'Omi L'Odò. Produção do Mestre Galo Preto. alexandrelomilodo@gmail.com
O Filme/documentário "Galo Preto, o menestrel do coco", terá primeira exibição no XIII FENART na Paraíba.
Na XIII edição da FENART- PB, o Cine Banguê irá realizar a mostra competitiva de audiovisuais e a mostra de videos selecionados para compor a exibição dos média metragens. No dia 29 de maio, às 18h, será exibido "Galo Preto, o menestrel do coco", 47'min. de Wilson Freire, documentário filmado de 2007 a 2010.
Mesmo não tendo sido finalizado por completo, a produção do evento fez questão de colocar na programação o média metragem por considerar a obra importante para o evento.
O filme é lindo, cheio de surpresas e novidades, uma verdadeira produção cinematogrfica de qualidade para a cultura tradicional do coco e sobre tudo para a história de um dos maiores artistas da cultura de raiz brasileira, o Mestre Galo Preto.
Local: Espaço Cultural (R. Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, João Pessoa – tel.: 83.3211.6210
Capa do Caderno Vida Urbana do Jornal Diário de Penambuco de 23/05/2010
Terreiros terão a realidade mapeada Além de quantificar os locais, pesquisadores aplicarão questionário sobre habitação, relação com a comunidade e biografia do babalorixá
Quantos terreiros de religião de matriz africana e indígena existem em Pernambuco? Taí uma pergunta difícil, que nem entre os próprios pais e mães-de-santo há consenso. Há quem diga que são 400, 500 ou até milhares, mas tudo não passa de achismo. A verdade é que não existe um trabalho local até hoje que tenha catalogado as casas mantidas por descendentes de ex-escravos e/ou descendentes das etnias indígenas que cultuam religiões afro, como o candomblé, Juerma e umbanda. O que há de registro, são ações pontuais feitas em outras cidades, como Salvador, Porto Alegre (curiosamente a capital do Brasil com mais terreiros que se tem conhecimento, ao todo 1.290 unidades) e Belo Horizonte. Nesta semana Recife e Região Metropolitana passaram a entrar para esse clube. E, enfim, o projeto pode começar a responder, não todas, mas algumas dessas perguntas elementares sobre um universo que, mesmo cinco séculos depois, permanece desconhecido e discriminado.
Equipe de pesquisadores de Minas Gerais já está no Recife para visitar as casas. A maioria delas funciona na periferia do Recife e Região Metropolitana. Foto: Inês Campelo/DP/D.A Press
Com amplitude nacional, otrabalho de mapeamento dos terreiros é desenvolvido pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), vinculada à Presidência da República, e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com a Fundação Cultural Palmares e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco). Em Pernambuco, a iniciativa está prevista para contemplar 14 municípios - Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo, Abreu e Lima, Igarassu, São Lourenço da Mata, Camaragibe, Moreno, Itapissuma, Itamaracá, Paulista, Ipojuca e Goiana. Nas últimas semanas, uma equipe de 15 pesquisadores, formada por representantes ligados aos diversos segmentos (movimento negro, universidades, entidades e dos próprios terreiros), foi treinada para visitar as casas, geralmente situadas nas periferias.
"Não se trata de uma pesquisa etnográfica, nem de um recenseamento. É claro que quantos mais nos aproximarmos do máximo de terreiros catalogados melhor. Mas nosso levantamento é mais qualitativo. Queremos identificar principalmente aqueles menos conhecidos ou aqueles que o poder público desconhece", explica o coordenador local da pesquisa, Rafael Barros, presidente da Filmes de Quintal, associação sem fins lucrativos de Minas Gerais e executora do projeto. Segundo Rafael, há uma lista prévia de 400 terreiros existentes no Recife, colhida junto à Diretoria de Igualdade Racial do Recife, que servirá como ponto de partida. Além disso, são pelo menos mais 290 em Olinda, Camaragibe, Paulista e Jaboatão. "À medida que visitaremos as casas, também podemos descobrir outras por indicação dos próprios terreiros", sinalizou.
No "censo" dos terreiros, será aplicado um questionário com 110 perguntas, que abordam assuntos como a condição de habitação das casas, a biografia dos babalorixás e yalorixás (pai e mãe-de-santo), as situações socioeconômica e fundiária, registro legal na prefeitura e filiação ao movimento negro ou indígena. Uma das questões mais importantes é saber como se dá a relação dos terreiros com a comunidade ao redor. "Existe um programa da Secretaria de Igualdade Racial que destina políticas de questão alimentar para os terreiros, porque se sabe que eles funcionam como locais de distribuição nas comunidades".
A expectativa a partir do mapeamento é que esses pontos passem a ser mais reconhecidos e a receber outras políticas não só governamentais e não-governamentais, mas também lutar por leis de financiamento cultural. "Isso é um presente para nós", comentou Mãe Marisa de Xangô, yalorixá do terreiro Ilê Obá Kosso Ogodô, em Jardim Paulista Baixo (Paulista). "Sofremos muito preconceito. Espero que depois do mapeamento todos nossos irmãos sejamos reconhecidos".
A pesquisa deve ser concluída em setembro. Além do Recife, também estão sendo mapeados, nesta etapa, Belo Horizonte (MG), Belém (PA) e Porto Alegre (RS). A expectativa é de identificar, no mínimo, 6 mil comunidades.
*Lembro que nesta matéria tem algumas informações incorretas, como por exemplo a legenda da fotografia dos pesquisadores, que afirma sermos nós de Minas Gerais. Somos todos de Pernambuco, só o Rafael Barros que é mineiro.
*Outra informação sem contexto é a afirmação de que a Jurema é um culto afro. Ela é de Matriz indígena e se misturou ao passar dos tempos com a umbanda e o imaginário do candomblé, mas nunca perdeu sua identidade indígena verdadeira.
*Na fotografia, da esquerda para a direita: 1. Alexandre L'Omi L'Odò (pesquisador), 2. Rafael Barros (coordenador da pesquisa), 3. Dubinha (pesquisador), 4. Alex Nagô (pesquisador), 5. Rodrigo Dantas (pesquisador), 6. Surama Reis (pesquisadora) e 7. Prof. Jayro Pereira de Jesus (coordenador técnico da pesquisa).
Alexandre L'Omi L'Odò. Iyawò de Oxum e Juremeiro Pesquisador do Mapeamento dos Terreiros de PE alexandrelomilodo@gmail.com 81. 8887-1496
Mapeamento das comunidades tradicionais de Terreiro do Brasil
Pesquisa socioeconômica e cultural das comunidades tradicionais de terreiro de Recife e Região Metropolitana.
"Este Mapeamento é uma conquista histórica da luta do povo de terreiro e dos movimentos negros do Brasil". Prof. Jayro Pereira de Jesus.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), através da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) e em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Fundação Cultural Palmares e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (UNESCO), realiza o Mapeamento das Comunidades Tradicionais de Terreiro nas capitais e regiões metropolitanas dos estados do Pará, Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Este projeto é executado pela Associação Filmes de Quintal, habilitada no edital público n° 0173/2009, projeto 914BRA3026, referente ao acordo de cooperação celebrado entre o MDS e a UNESCO, cujo objetivo é a pesquisa socioeconômica e cultural de povos e comunidades tradicionais de terreiro.
Outrossim, este mapeamento consigna o trabalho de articulação desempenhado pela SEPPIR e o papel ativo, protagonista e cooperativo da sociedade civil com vistas a promover políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida das comunidades de terreiro, conforme estabelecem a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e o Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
Também conhecidos como Candomblé, Batuque, Xangô, Tambor de Minas, Omolocô, Xapanã, Catimbó, Toré, Pajelança, Xambá, Casa de Umbanda, Quimbanda, Jurema Sagrada, Candomblé de Caboclo e outras denominações, os terreiros são espaços ressemantizados e compreendem uma história própria marcada pela religiosidade, tradição, coletividade, ancestralidade e respeito aos bens naturais.
Nesse sentido, a consecução desta iniciativa tem como expectativa política e social a construção de ações estruturantes entre os governos federal, estaduais e municipais que reconheçam, respeitem e promovam a cidadania para as comunidades de terreiro no Brasil.
OBJETIVO
Realizar pesquisa socioeconômica e cultural das comunidades tradicionais de terreiro tendo em vista a promoção de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, bem como de promoção da igualdade racial.
FOCO
Ênfase no caráter étnico e na dimensão comunitária, considerando-se a organização social e o trabalho tradicionalmente desenvolvido pelas comunidades de terreiro.
ABRANGÊNCIA
Regiões Metropolitanas de Belém/PA, Recife/PE, Belo Horizonte/MG e Porto Alegre/RS.
PRODUTOS
Mapeamento detalhado das comunidades tradicionais de terreiro com informações socioeconômicas e culturais e registros fotográficos.
RESULTADOS
*Respeito e visibilidade das comunidades de terreiro;
*Planejamento de políticas públicas direcionadas para as comunidades de terreiro;
*Identificação das capacidades relacionadas à segurança alimentar e nutricional;
*Registro das manifestações culturais das comunidades de terreiro;
*Articulação de políticas entre os governos federal, estaduais e municipais em benefício das comunidades de terreiro.
COORDENAçÃO
Rafael Barros- rafamiragem@yahoo.com.br
rafabarros@filmesdequintal.org.br
Prof. Jayro Pereira de Jesus- teologiaafro@yahoo.com.br
jaypjesus@hotmail.com
Para agendar a visita dos pesquisadores em seu terreiro ligue:
81. 3228-3903
81. 9967-0717
81. 9133-4473
Para ver mais informações e baixar conteúdos sobre o Mapeamento dos Terreiros entre no site:
Chapa 04 para a Associação dos Moradores de Peixinhos. Educação e Cultura!
Votar no guerreiro Nequinho, é valorizar o que de melhor há para uma gestão compartilhada para nossa Associaço de Moradores. Chega de Brega e prostituição no local que deveria servir para Educação e Cultura.
NK Kumbia na cabeça!! Vamos todas e todos juntos votar e creditar fé na mudança positiva de nosso bairro.
Dia da Votação: 06 de Junho, das 8h às 17h. Associação dos Moradores de Peixinhos, na AV. Nacional, de frente a delegacia policial de Peixinhos.
Alexandre L'Omi L'Odò Quilombo Cultural Malunguinho
Lançamendo do Livro: A Sombra da jurema encantada: Mestres juremeiros na umbanda de Alhandra.
Autor: Sandro Guimarães de Salles
Professor Sandro Guimarães de Salles. Foto: Alexandre L'Omi L'Odò- 2008 em PE
Este livro foi escrito ao longo de 2003 e finalizado no início de 2004. A pesquisa que lhe deu origem foi realizada em Alhandra (PB) — uma das principais referências da Jurema nordestina —, tendo como objetivo central compreender o encontro entre a tradição dos mestres juremeiros, que remonta aos índios da antiga aldeia Aratagui (atual Alhandra), e a Umbanda. O livro traz significativas contribuições para a compreensão do contexto e da dinâmica religiosa da Jurema na atualidade.
Os Juremeiro e Juremeiras de Pernambuco agradecem esta enorme contribuição acadêmica à história de nossa Jurema Sagrada e dos velhos catimbozeiros de Alhandra, nossos ilustres ancestrais! Salve os Mestres e Mestras da Jurema, Salve os Caboclos e os Encantados, Salve as sete (ou mais) cidades do Juremá!
Serviço: *Lançamento do livro: A Sombra da jurema encantada: Mestres juremeiros na umbanda de Alhandra.Autor: Sandro Guimarães de Salles Onde? -> Livraria Cultura do Recife Data: 09 de Maio de 2010 Horário: 17h Gratis!
Alexandre L'Omi L'Odò. Quilombo Cultural Malunguinho alexandrelomilodo@gmail.com 81 8887-1496
Sacerdote juremeiro e do culto aos Orixás (Egbomi), é mestrando em Ciências da Religião pela UNICAP, graduado em licenciatura plena em História, pela Universidade Católica de Pernambuco - 2014.
É membro do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa da Presidência da República, e do Conselheiro de Políticas Culturais do Recife. Milita nos campos das políticas públicas.
Tem experiência na área de educação, com ênfase em educação social, artística, musical e afro indígena teológica. Desenvolve trabalhos nas áreas de pesquisa, reconhecimento e preservação de patrimônio imaterial.
Tem publicado artigos científicos sobre temas relacionados a religiosidade da jurema sagrada, nos âmbitos de sua teologia e história. Ensina língua, história e cultura yorùbá, do coco e da Jurema sagrada. Desenvolve carreira de artistas e produz filmes/documentários.
É coordenador geral do Quilombo Cultural Malunguinho e desenvolve projetos de pesquisas com povo de terreiro.
Realizador há 10 anos do Kipupa Malunguinho (encontro nacional dos juremeiros), tem estimulado uma movimentação política de fortalecimento do Povo da Jurema entorno de sua história e religiosidade.