Alexandre L'Omi L'Odò no Até, no momento do ritual do Borí. foto de Thawany Costa.
MUITO OBRIGADO, AXÉ!
Hoje, faço essa postagem para agradecer à toda minha família de axé e aos meus amigos e amigas que presentes ou ausentes, me ajudaram muito no cumprimento de mais um ciclo religioso dedicado à Oxum, dona de meu destino.
Em especial agradeço ao meu eterno babalorixá e Mestre Paulo Braz Ifátòògùn, que com toda sabedoria nos permitiu cumprir as obrigações de Oxum, mesmo o terreiro estando de luto por sua partida para o mundo da verdade há seis messes. Kolofé babá mi. Adupé.
Também agradeço especialmente a minha iyalorixá Maria Lúcia Omitòògùn, que é uma grande sacerdotisa, cujo herança africana é plena e Orixá nos inspira. A senhora é muito forte e isso nos ajuda continuar com a mesma alegria de antes. Sua mão é doce e próspera. Adupé.
Obrigado ao meu Ori por ter me dado o alaafiá. Obrigado à Oxum por ter me aberto toda as portas. Obrigado à Ògún por me trazer prosperidade, enfim, obrigado à todos os Orixás. Obixé pleno nos nossos caminho de vida.
Obrigado à Felippe Opeatonã, por ser meu padrinho e substituir pai Paulo nos afazeres religiosos de minhas obrigações. Vc já é um grande aborixá. Kolofé.
Obrigado à clã nagô mais forte que já vi - Babizinha Costa Nascimento, que com carinho me ajada muito nos caminhos do axé. Obrigado à pai José Jose Iguaracy Felipe Dacosta por ter feito toda obrigação. Suas mãos são de axé. Obrigado à Júnior BotoBoto por me inspirar tanto. Vc é um guerreiro do axé. Obrigado à Paulinho, Thauanny, Thalisson Luiz, Endryus Avlis, Robson, Pelado, Pelezinho, Juninho, as crianças e todos e todas as demais que participaram de todos os momentos dos rituais. Obrigadão à Olavo Souza, um irmão sem igual. Sem vocês não há casa nem axé. Adupé.
Obrigado à Kamilla da Costa, você como sempre se demonstra uma mulher inteira e de verdade, uma amiga, acima de qualquer coisa. Não pela ajuda efetiva dada a mim, mas por nosso amor verdadeiro, que mesmo distantes caminhamos juntos de mãos dadas. Consideração é isso. Você vale a pena. Respeito e consideração.
Obrigado à todos e todas afilhados e afilhadas da Casa das Matas do Reis Malunguinho. Em especial à Vanessa Farias que se jogou na luta comigo. À Henrique Falcão, que também se jogou, me deixando muito orgulhoso. Vocês dois foram além de minhas expectativas. À Maria Betânia por sempre ser essa parceira firme e forte e Marcilio da Costa pó tudo. À Bia Bia Rodrigues por também ter acompanhado este processo com muita sensibilidade. Agradeço ainda à minha afilhada de SP Cidinha de Iyewá, Edson de Arranca-Toco e aos demais. Com a experiencia destes dias, pude ver vibrar a vocação religiosa de alguns e algumas. Despenar galinha é pros que tem caminho no axé e na Jurema.
Enfim, obrigado aos amigos e amigas que vibraram pelo bem caminhar de todas as coisas.
Estou bem, feliz e fortalecido para realizar mais um ano o Kipupa com muito axé.
13 anos de axé muito bem comemorados. Muita alegria e fortalecimento de nossas lutas negras. Nossos sonhos, todos serão realizados em nome de Olorun e Oxum. Agô kolofé.
O Ilé Iyemojá Ògúnté tem muito axé e nosso baluarte continua firme e forte com a gente. Axé axé e axé.
Kosi Obá kan, afi Olorun! Não há outro rei senão Deus.
Foto de Thauzinha Costa Nascimento.
Alexandre L'Omi L'Odò
Quilombo Cultural Malunguinho
alexandrelomilodo@gmail.com