segunda-feira, 15 de março de 2010

O brilhante discurso do Presidente Lula na abertura da II Conferência Nacional de Cultura


Publico aqui o brilhante e viceral discurso do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Felizmente pude presenciar este momento único na II Conferência Nacional de Cultura em Brasília.
Muita Fumaça de Minha Jurema LULA. Parabéns.
Tenho orgulho de ser Brasileiro e fazer cultura neste país que se tornou melhor de verdade com Vossa Exelência no poder!
Muito inteligente e ousado tudo... Leiam e curtam!!!

Alexandre L'Omi L'Odò.
Um artista brasileiro!


Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de abertura da 2ª Conferência Nacional de Cultura

Teatro Nacional – Brasília-DF, 11 de março de 2010

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Olha, o pessoal que estava com uma faixa, com uns cartazes, aí, “PEC 150”, se esqueceram de uma coisa: poderiam ter levantado a faixa quando a Dilma estava falando. É importante atentar para o momento de levantar a faixa. Isso também é cultura.


Bem, eu quero cumprimentar minha companheira Marisa,

Nossa querida companheira, ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff,

O ministro Juca Ferreira,

O ministro Patrus Ananias,

O nosso companheiro, ministro interino da Ciência e Tecnologia, nosso companheiro Luís Antônio Rodrigues Elias,

O nosso querido homem “olímpico”, aqui, o nosso companheiro Orlando Silva, que teve um papel extraordinário na conquista da Olimpíada em Copenhague, no ano passado,

Nosso querido companheiro Luiz Dulci, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República,

Nosso companheiro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social,

Companheiro Paulo Vannuchi, Direitos Humanos,

Senador Augusto Botelho, que estou vendo ali sentado – vocês também deveriam mostrar a PEC para quem é deputado e senador,

Deputado Evandro Milhomen,

Companheiro Magela,

E companheiro Zezéu Ribeiro, que estou vendo aqui na minha frente, que tem uma música de campanha horrível na Bahia: “Zezé, eu vou votar em você”. A música dele é só isso. Mas já está com cinco mandatos nas costas.

Quero cumprimentar a nossa querida Silvana Meireles, coordenadora da 2ª Conferência Nacional de Cultura,

A nossa querida companheira Anita Pires, presidente do Fórum de Dirigentes de estados [Estaduais] de Cultura,

Quero cumprimentar a nossa companheira Jandira Feghali, presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura das regiões metropolitanas,

Meu querido Gog, representante dos membros do Conselho Nacional de Política de Cultura [Cultural],

Nossa querida Zezé Motta e Murilo Grossi, por meio de quem cumprimento todos os companheiros e todas as companheiras presentes e adjacentes aqui. Pegue o meu discurso aqui.


Eu, a esta hora da noite, a esta hora da noite, quando eu vou falar, eu fico preocupado porque a Marisa fica me controlando, e ela acha que quando eu falo demais não é prudente. Ela fica... A minha... a maior censura que eu recebo é ela controlando o meu tempo. Eu tinha um moleque que quando ele tinha sete anos de idade, eu estava em Mauá fazendo um discurso, daqueles eloquentes – sabe quando a gente é incipiente na política, muito novinho, acredita em tudo? –, e o discurso era uma verdadeira apoteose revolucionária. Eu tinha um moleque de sete anos, que subiu na escada do palanque e falou: “Ô pai, o senhor não quer parar de encher o saco?” E eu não parei, continuei falando.


Eu queria dizer para vocês o seguinte. Nós... nós, não. Eu estou muito agradecido. “Eu também te amo.” Eu estou muito agradecido pela presença... Ô Dilminha, isto aqui não é tudo conferencista, não; são delegados. Isto aqui são... Conferencista, deve ter meia dúzia aqui na frente. O resto é tudo delegado, tudo delegado. Delegados e delegadas. Eu quero, do fundo do coração, agradecer a presença de vocês aqui. Sessenta por cento das pessoas aqui, companheiro Juca – você sabe disso –, companheira Dilma, são companheiros que vêm de cidades do interior deste país, que nunca tiveram a chance de participar de uma conferência para discutir a política cultural do País, e muito menos de estarem diante do Presidente da República e de tantos ministros.


Parece pouco, mas se a gente for olhar a quantidade de degraus que nós já subimos nessa nossa trajetória de conquista de liberdade, vocês vão perceber que nós caminhamos para caramba. E caminhamos sem preocupações de agradar a quem quer que seja, de ofender a quem quer que seja, mas de [para] construir uma relação entre o Estado e a sociedade em que a gente possa consagrar, definitivamente, a democracia no nosso país. Há muito tempo, eu dizia: democracia não é apenas o direito de a gente gritar que está com fome. Democracia é, sobretudo, o direito de comer. Democracia não é apenas a gente reclamar; é a gente ter direito às coisas.


E eu lembro que, muitas vezes, a gente joga a responsabilidade da falta de democracia apenas num governante quando, na verdade, tem uma estrutura maior do que os governantes, que emperra o exercício da democracia. O quanto que este menino, Juca de Oliveira... Juca Ferreira e o Gilberto Gil apanharam porque resolveram pegar um “tiquinho” do dinheiro da Cultura deste país e levar para o Norte, para o Nordeste e para o Centro-Oeste brasileiro. Como eles foram massacrados, porque as pessoas entendiam que todo o dinheiro da Cultura deveria ficar onde sempre esteve, que nós entendíamos que onde sempre esteve se produz muita cultura. Mas é importante que onde sempre esteve o dinheiro saiba que tem outros lugares do Brasil que produzem tanto ou mais cultura do que eles, embora não seja mostrada ao Brasil.


Eu, esses dias, estava vendo que tem um filme chamado... que ganhou... que não ganhou o Oscar, mas que ganhou uma quantidade de dinheiro extraordinária. Foi o filme que mais bilheteria teve; custou US$ 400 milhões para fazer, o Avatar. Quatrocentos milhões de dólares! Vocês imaginem que os artistas, nas reuniões, devem comer caviar, champanhe da melhor qualidade. O coitado do Barreto, para fazer o filme, aí, “Lula, o filho do Brasil”, teve que colocar, no começo do filme, quase pedindo desculpas: “Pelo amor de Deus, não teve empresa pública que deu dinheiro, foi essa daqui que deu...”. Porque a pressão era de tamanha ordem, que a gente tinha que ficar se explicando antes de fazer. E isso, o Brasil é assim, o Brasil é assim.


Eu lembro quanta curiosidade desperta o ministro Franklin Martins quando resolveu diminuir o gasto com publicidade nas TVs, pagando apenas a mídia técnica, ou seja, “você vai ganhar pelo que você vale e não pelo que você pensa que vale”. As pessoas não acreditam e as pessoas não acham normal.


Aliás, neste país, eles não estavam acostumados a ter um presidente da República que não precisa almoçar com eles, jantar com eles e tomar café com eles para governar este país. É por isso que esta aqui, com esta aqui nós já fizemos 67 conferências nacionais, 67 conferências nacionais, e muitas delas muito polêmicas. As pessoas estabelecem as polêmicas achando que este que vos fala tem medo de polêmica. Eu sou o resultado da polêmica. Eu só cheguei à Presidência da República porque eu sou isso.


Pois bem, mais recentemente nós fizemos a Conferência de Comunicação, e resolvemos trazer empresários, todos, televisão, rádio, telefonia, tudo que é gente da área de Comunicação, todo mundo nós convidamos. Um grupo de empresários não quis comparecer, outro grupo compareceu, e foi um debate extraordinário. As pessoas perceberam que ninguém, mesmo com pensamentos e visões diferentes, saiu arranhado porque participou da Conferência. Mas as pessoas também perceberam que não é ser radical ou xiita, ou querer que o Estado seja mais forte do que qualquer outra coisa ou qualquer outro momento, a gente querer discutir política de Comunicação para este país, porque a revolução que a Comunicação está tendo a cada santo dia não pode continuar com uma lei que data de 1962. Tem que ser atualizada para os momentos que vivemos.


A Dilma falou de banda larga. Vocês não sabem como é difícil, companheiros e companheiras. Há seis anos, nós descobrimos que este país tinha uma empresa chamada Eletronet, que era uma empresa que tinha sido privatizada quando privatizaram o sistema elétrico brasileiro, e que aquela empresa canadense, a AES, tinha quebrado e, portanto, a Eletronet tinha que voltar para o governo. Eu achei que era fácil, era do governo, a empresa quebrou, tem fibras óticas para tudo quanto é lado, vamos fazer... levar internet para este povo, porque senão a internet vira uma coisa de bacana, e nós queríamos que o povo tivesse acesso, até para o povo também virar bacana, fazer um país onde todo mundo fosse bacana. Se o cara não pode pegar um avião e viajar, viaja na internet, viaja e vai ganhando o mundo.


Meus filhos, nós demoramos cinco anos na Justiça para ganhar o direito de ter essa empresa de volta. E quando tivemos, começaram a dizer: “Ah, porque o Estado quer se meter, porque o Estado quer mandar, porque o Estado quer estatizar”. E aí começaram a dizer, as privadas: “Nós fazemos, nós fazemos, nós fazemos”. Eu dizia para os companheiros no governo: eles podem fazer, acho que devem fazer, mas só vão fazer na hora em que eles perceberem que o Estado está preparado para fazer, e se eles não fizerem o Estado fará, porque se o Estado não estiver preparado, eles não farão. Ninguém quer levar internet banda larga para o rio Solimões, para o rio Tocantins, lá para a periferia de Osasco (incompreensível). As pessoas querem levar internet onde tem público. É como o telefone fixo, é como o Luz para Todos. É melhor fazer ligações na Avenida Copacabana, mesmo que tenha alguns “gatos”, mesmo que tenha alguns “gatos”, do que fazer lá no sertão de Pernambuco, lá nos cafundós da Bahia, lá no... na Paraíba, porque as pessoas só pensam no lucro.


E como Deus escreve certo por linhas tortas, aconteceu uma crise internacional, que era o que faltava para que os meus opositores dissessem: “Acabou a sorte do Lula. Agora, agora, – como diria o nordestino – ele vai se ferrar, porque com essa crise não tem sorte”. E nós provamos para eles que, para lidar com a crise, nós não queríamos sorte. Nós tínhamos acumulado competência e tínhamos acumulado compromissos neste país.


Bem, então, o País está andando e vocês estão percebendo... prestem atenção, gente. Se vocês são como eu, que não gostam muito de ler notícia ruim, comecem a prestar atenção no noticiário, porque política e eleição também são cultura, sobretudo o resultado, sobretudo o resultado. Então, prestem muita atenção daqui para a frente, fiquem atentos, leiam editoriais de jornais, que a gente pensa que só o dono lê. De vez em quando é bom ler para a gente ver o comportamento de alguns falsos democratas, que dizem que são democratas, mas que agem querendo que o editorial deles fosse a única voz pensante no mundo. Se não querem acreditar em mim, peguem alguns editoriais de 1953, quando se pensou em criar a Petrobras, o que eles falavam: “Que o Brasil não precisava fazer prospecção de petróleo. Aqui não tinha petróleo. O Brasil tinha que se enxergar”. Porque o Brasil, ele foi criado com mania de pequenez. A gente esteve sempre muito subordinado, subordinado, aquela coisa de... sabe, de segunda classe?


Quando eu era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, uma vez nós colocamos um carpete amarelo na minha sala, está lembrada, Marisa? Um carpetão, daquele bem grosso, bem rústico. Mas o peão, quando trabalha na fábrica, que ele trabalha com o sapato, o sapato dele enche de cavaco aqui. Cavaco é uma coisa de ferro que sai das máquinas e gruda. E gruda mesmo. Aquilo sai quente, ele pisa em cima e gruda. E quando ele vai andando, se ele pisa num lugar limpo, vai ficando o rastro de óleo. Então, um dia um cara chegou na minha sala e foi tirar o sapato para entrar na minha sala. Eu falei: o que é isso, companheiro? E aí, ele falou: “Ô Lula, é que eu vou sujar de graxa”. Eu falei: mas foi você que pagou isto aqui, meu filho. Você não é sócio do Sindicato? Entra. Aí, quem sabe, a gente troca e coloca um melhor. Porque, também, se não tiver uma rápida manutenção, a economia não gira. Pois bem...


Vocês, ao participarem das conferências municipais, das conferências estaduais. Vocês viram que eu estou ficando com o jeitinho do Antônio Nóbrega, aqui? Daqui a pouco eu começo... (incompreensível). Falta... Bem, vocês, que participaram dessas conferências, vocês, possivelmente não tenham dimensão da contribuição inestimável – gostaram do “inestimável”? Eu, quando ganhei as eleições, eu falava “menas laranja”. Agora estou falando “inestimável”. A evolução é visível! Bem, então... Possivelmente, possivelmente, vocês não tenham dimensão da contribuição que vocês estão dando ao país ao saírem das suas cidades, muitas vezes, da tranquilidade da casa de vocês, assistindo esses filmes extraordinários, desses enlatados, dessas TVs a cabo, que às vezes o mesmo filme passa 80 vezes por dia! Eu não entendo uma palavra em inglês, mas já decorei (incompreensível), já aprendi aquela tal de leitura labial, porque eu já vi... é impressionante! Lelé, tem filme que passa 90 [vezes], você já não aguenta mais, os artistas já viram íntimos da gente! Eu ligo a televisão e o cara fala: “Oi, Lula!” A Marisa já acha que são parentes dela os artistas que passam lá, porque...Então...


Quando a gente defende o fortalecimento da cultura brasileira, a gente mexe com interesses de pessoas que não estavam acostumadas a ver o posso sonhar, como disseram aqui, antes de mim. É muito difícil, gente, aguentar um povo que sonha, um povo que quer reivindicar, um povo que conhece os seus direitos, é difícil! Ah, como é bom a gente... se a gente governasse um país onde ninguém pudesse falar nada, ninguém! Mas nem bater palma e nem vaiar, era silêncio! Eu acho... pois é, tem gente que gosta que é assim, tem gente que gosta porque, veja, nós temos um meio de comunicação em que a gente, a gente tem acesso à cultura passiva, a gente não ajuda a criar. O que nós queremos é que a sociedade ajude a criar as coisas neste país, porque será mais bonito, porque será mais rico! Eu fico imaginando, companheiras e companheiros, uma pessoa que mora em Tarauacá, no Acre. Tem alguém do Acre aqui? Tarauacá, no Acre; ou Maués, no Amazonas; ou na minha Caetés, na Grande Pernambuco. Vocês sabem, vocês sabem que Pernambuco está tão chique, que em Caruaru teve um terremotozinho! Vocês viram nos jornais. Não é mole, Pernambuco!


Então, vocês imaginem, vocês imaginem se a gente tivesse os meios de comunicação com produção local. Imaginem, imaginem se as pessoas que se apresentaram aqui pudessem se apresentar às três horas da tarde em um programa de televisão no Maranhão, no Amazonas, em Pernambuco, no Piauí, no Acre, em Rondônia, no Amapá, no Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul, em São Paulo, no Rio de Janeiro. Imaginem se as pessoas, em vez de ficarem vendo aqueles filmes da década de 40, estivessem assistindo a um programa feito ali na sua região, com os seus artistas, com debate local, discutindo as coisas locais, como este país seria mais rico! E aí, a televisão nacional iria chamar essas pessoas de outros estados para se apresentarem. O Pará! Meu filho, imagine se a televisão mostrasse a dança do carimbo. Imagine! As pessoas não sabem, as pessoas não sabem. Imaginem, imaginem se o frevo fosse uma coisa que o brasileiro conhecesse mais fortemente! Eu, eu... O Ceará, meu filho! Imaginem, com a quantidade de artistas cearenses contando piadas da desgraça do Presidente, como seria bom!


Bom, então, o que nós sonhamos e o que nós queremos é isso: é tentar, ao mesmo tempo em que a gente quer alargar a possibilidade de participação da sociedade numa comunicação globalizada, internacionalizada, a gente quer regionalizar para que a gente possa também despertar a cultura local, regional. Seria extraordinário isso.


Então, ô Dilma, se você veio aqui conferir se está tudo “nos conformes”, eu vim aqui dizer para vocês que o importante é o principal, o resto é secundário.

Parabéns! Um grande abraço e boa Conferência.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Quilombo Cultural Malunguinho na vigílha pró cotas raciais na ALEPE

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Integrantes do movimento pela igualdade racial de Pernambuco que acompanharam o início da audiência pública no Supremo Tribunal Federal em Brasília - via TV Justiça - no auditório da Assembleia Legislativa de Pernambuco, decidiram se reunir na próxima terça-feira (9) para avaliar o resultado do debate, que se segue até a sexta (5). A sessão foi convocada para discutir com o colegiado do STF o sistema de cotas raciais na Universidade de Brasília, contestado pelo Partido Democratas.

A proposta de avaliar o resultado dos debates na audiência do STF foi lançada pelo deputado Isaltino Nascimento, defensor de ações afirmativas para os negros. “Esta é uma conquista da qual o segmento negro não pode perder e que a sociedade, como um todo, sairá baneficiada”, afirmou.

A posição do parlamentar foi referendada pelos participantes da vigília na Assembleia, entre eles epresentantes de partidos de esquerda, movimento estudantil, sindicalistas que assitiram juntos aos debates da audiência convocada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowsky, relator de dois processos sobre o tema.

A audiênciafoi contestada pelo Partido Democratas, sob a alegação de que as pessoas convocadas pelo ministro para debater a temática, de forma a dar mais subsídios aos demais ministros do STF para julgarem as ações, são majoritariamente a favor das cotas.

Isso porque uma das ações, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186, foi ajuizada pelo Partido Democratas, que se colocou contra atos administrativos utilizados como critérios raciais para a admissão de alunos pelo sistema de reserva de vagas na Universidade de Brasília (UnB). A outra ação é um Recurso Extraordinário (RE) 597285, interposto por um estudante que se sentiu prejudicado pelo sistema de cotas adotado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

"Nossa vigília tem a missão de demonstrar a indignação contra a posição do Partido Democratas, que está gerando protestos também em outros Estados.

Durante a audiência no STF, o professor da Universidade de Brasília e Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCT), José Jorge de Carvalho, considerou que as chamadas ações afirmativas, como é caso das cotas, são importantes para ampliação dos horizontes principalmente no ensino superior.

“Queremos que cada vez mais as universidades se tornem multiraciais, multiétnicas e descolorizadas definitivamente. A necessidade das cotas raciais toma outro sentido se olharmos para o topo da pirâmide do mundo acadêmico e não apenas na sua base. Diante de um quadro de exclusão tão dramático ações afirmativas no mestrrado, doutorado e nos concursos para docentes são importantes para a dminuição dessa desigualdade racial” reforçou.

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*Republico aqui texto pertencente ao blog do Dep. Isaltino Nascimento.

Esta foi uma das ações puxadas pelo deputado, que, todo movimento negro e de terreiro de Pernambuco aderiu. Na sessão se fizeram presentes inúmeras representações destes movimentos, etre elas o Quilombo Cultural Malunguinho, que ficou até o final da atividade discutindo a fala do DEM, que foi deverasmente inconcebível.

Queremos a aprovação da lei de Cotas Raciais no Brasil, vamos todos dizer sim as Cotas!

Nguzo Malunguinho!

Alexandre L'Omi L'Odò.

alexandrelomilodo@gmail.com

quinta-feira, 4 de março de 2010

Fotos do Mestre Galo Preto no REC BEAT 2010. Arte de Caroline Bittencourt

Mestre Galo Preto
no REC BEAT 2010

Imagens do show do dia 16/02/2010
REC BEAT 2010
Fotos de Caroline Bittencourt


Mestre Galo Preto. Foto: Caroline Bittencourt

Apos visitar o Flickr do Festival REC BEAT, tive a surpresa de encontrar lá lindas imagens do Mestre Galo Preto e do show que contou com a participação também do "Embolador" Zé Brown.
Publico aqui para todos e todas terem acesso a esta obra lindíssima de Caroline Bittencourt, que nos deu o prazer de nos registrar.

Podem curtir a vontade, copiar, publicar em suas páginas do Orkut, Facebook, Blogger etc. A casa e a "obra" são suas!

Mestre Galo Preto. Foto: Caroline Bittencourt

Mestre Galo Preto. Foto: Caroline Bittencourt

Mestre Galo Preto. Foto: Caroline Bittencourt

Guga Santos, tocando alfaia. Caroline Bittencourt

Guga Santos. Caroline Bittencourt

Mestre Galo Preto e Zé Brown. Caroline Bittencourt

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Indico Visitar o site da Caroline Bittencourt :
www.carolinebittencourt.com

*Quem quiser ver mais fotos e visitar a página do Flickr do REC BEAT, visite: www.flickr.com/photos/recbeatfestival

Alexandre L'Omi L'Odò.
Produção do Mestre Galo Preto

O Tronco da Jurema...

55 ** 81 8887-1496

alexandrelomilodo@gmail.com

Programa Alquimia Interior com Cida Medeiros foca o tema: Jurema Sagrada

Desculpem a baixa resolução das imagens, mas só assim pude ilustrar a matéria. Alexandre L'Omi L'Odò.

Programa Alquimia Interior com Cida Medeiros
Enfoca o tema Jurema Sagrada

Posto aqui estes dois vídeos do Google Videos com uma fala muito interessante sobre a Jurema Sagrada da Juremeira Rita Andréia, mais conhecida como "Déia", que realiza um trabalho muito interessante no Templo Escola e Núcleo de Magia Senzala do Amor em São Paulo.

A Juremeira nos oferece boas informações sobre o culto e a liturgia da Jurema, mostrando dedicado estudo sobre esta religião que ela coloca como ancestral.


Com seu maracá na mão, e ordenada por sua Mestra na Jurema Dona Jarina, que segundo ela, foi a protagonista do culto em SP, responsável pela grande agregação de pessoas ao seu Catimbó, traz toda beleza e espiritualidade do culto sagrado à árvore dos índios brasileiros, a Jurema.

Coordenado e apresentado pela espirituosa Cida Medeiros, o programa que é patrocinado pela SSANSERVICE- Assessoria e Corretora de Seguros (www.SSANSERVICE.com.br), nos mostra que é possível dar visibilidade a importantes discussões teológicas referentes as matrizes afro indígenas brasileiras no mundo virtual, com qualidade, já que a mídia oficial nega este espaço permanentemente por causa de uma política de racismo e preconceito às religiões de matrizes africanas e indígenas.


Coloco aqui o serviço completo dos contatos do Programa e da sacerdotisa "Déia" para facilitar a divulgação desta ação cheia de méritos do povo da Jurema na net.

Cida Medeiros
Apresentadora do programa Alquimia Interior
www.cidamedeiros.com
www.cidamedeiros.blogspot.com
www.br.geocities.com/cidamede/index.html
Email: cida.medeiros@gmail.com

Templo Escola e Núcleo de Magia Senzala do Amor
Sacerdotisa Juremeira Rita Andréia ("Déia")
www.esfera.info
55 ** 11 5851.2915 / 5851.2845

SSANSERVICE
Assessoria e Corretora de Seguros
Patrocinadora do Programa
www.SSANSERVICE.com.br
55 ** 11 3661.3767 / 3537.2900

Vale a pena conferir, pois estes vídeos não estão no Youtube.
A fala da Juremeira é ponto importantíssimo para discutirmos. Avaliem cada centímetro de tudo com paciência e vamos a uma reflexão profunda sobre o programa.
O Programa está dividido em duas partes, vejam na ordem.

Parabenizo a SSANSERVICE, por ter patrocinado o programa e ter possibilitado a nós Juremeiros de todo Brasil assistir estes vídeos que merecem ter outras publicações e continuidade. Espero que nunca se encerre o patrocínio, pois poucas empresas investem em ações de desmistificação do que é discriminado pela sociedade. Mais uma vez parabéns!

*Mesmo não aparecendo a imagem na tela, aperte no play e coloque para carregar que vai aparecer o programa.


Jurema Sagrada I


Jurema Sagrada II


Alexandre L'Omi L'Odò.
Juremeiro e Iyawò L'Osùn.
www.nacaocultural.pe.gov.br/alexandrelomilodo
alexandrelomilodo@gmail.com

Quilombo Cultural Malunguinho

Quilombo Cultural Malunguinho
Entidade cultural da resistência negra pernambucana, luta e educação através da religião negra e indígena e da cultura afro-brasileira!